Desc: Ariodante: Dirigido por Kriss Russman. Com Gwynne Howell, Joan Rodgers, Ann Murray, Paul Nilon. Em 8 de janeiro de 1735, no Covent Garden, em Londres, Georg Friederich Handel apresentou sua nova ópera Ariodante com libreto de Antonio Salvi adaptado por Paolo Rolli e inspirado em Ariosto. A ópera não conquistou imediatamente o favor do público e, portanto, não conseguiu fornecer uma solução definitiva para o destino da companhia de Handel, mas com o tempo passou a ser compreendida e apreciada e permaneceu nos cartazes entre os títulos mais interessantes e de maior sucesso. A atenção particular de Handel ao aspecto expressivo foi provavelmente a razão do sucesso comercial limitado da ópera: os personagens se encaixavam apenas parcialmente nos tipos habituais de ópera da época. A tendência para formular padrões autónomos no género expressivo é também sublinhada por um ilustre contemporâneo, John Mainwaring, nas suas Memórias da vida de George Frederick Handel. Extraordinária é também a força da composição instrumental, que ainda em Ariodante se pretende ora como apoio às vozes ora independentes, coincidindo com passos da sinfonia e com deliciosos motivos de dança. Nesta produção do Festival de Spoleto, em seu 50º aniversário, Alan Curtis rege o Complesso Barocco e uma extraordinariamente ágil Ann Hallenberg no papel-título. Cenas e figurinos de John Pascoe. Juntamente com Giulio Cesare e Rodelinda, Ariodante é considerada uma das obras-primas da ópera de Handel. Foi composta para o teatro Covent Garden de Londres, onde foi apresentada pela primeira vez em 8 de janeiro de 1735. Alan Curtis e seu Complesso Barocco estão entre os melhores especialistas em música barroca, e gravam regularmente para Virgin, Deutsche Grammophone e agora também para Dynamic. Graças ao toque interessante e pessoal do diretor Alan Pascoe, esta produção surge como um espetáculo muito credível. Pascoe e Curtis, aliás, já obtiveram sucesso notável com Ercole sul Termodonte de Vivaldi, publicado pela Dynamic em 2007